quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Boas festas!

O Quiosque de Refresco deseja a todos os seus clientes, fornecedores e amigos umas festas de Natal e Ano Novo muito felizes. Em 2016, e vai de refresco! 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

A Ignição para acabar com 2015

Não há como parar o fervilhar do Gerador, que organiza mais uma Ignição, a última de 2015 este sábado. Eles já brincam que só conseguem fazer coisas em sítios à volta dos nossos quiosques mas nós ficamos sempre contentes de ter por perto toda a gente que eles trazem, com tanto talento e ideias. A performance cultural deste sábado ainda é surpresa mas o ponto de encontro, às 18h30, é o nosso quiosque amarelinho da Praça da Sé. Venham daí, recarregar baterias!
© Carla Oliveira

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Da cor e da vida dos quiosques

Foz de Arelho por Manuela Viola

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Mais Inovação (e muita alegria no trabalho)

A Sabores Santa Clara está de parabéns, por um trabalho de excelência continuado, mas agora também agraciado com a categoria “Mais Inovação” nos Prémios Mais Alentejo 2015. Um trabalho que começou com a recuperação dos conventuais Rebuçados de Ovo de Portalegre e que se estendeu aos Biscoitos Simplesmente Deliciosos, passando pelos licores Botica e pelos (perdoem mas temos que puxar a brasa à nossa garrafa) estupendos xaropes do Quiosque de Refresco. Uma distinção quase tão honrosa como a maior delas todas: a da vossa preferência, obrigado!

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

"Pequenas lojas de inspiração oriental"

"Sabia que... A introdução de quiosques na nossa cidade data de 1869 e deveu-se a Tomás de Melo, uma figura muito interessante do meio cultural da época. Eram pequenas lojas, de inspiração oriental que vendiam sobretudo bebidas, tabaco, revistas e outros artigos utilitários. Hoje mostramo-vos o Quiosque de São Paulo, situado na Praça com o mesmo nome. Interessante será reparar nas placas de bebidas de outrora, que ainda anuncia: capilé, pirolito, castanheira e "gazosa"."
© Ana Luísa Alvim para CML

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Da cultura de café lisboeta

"Nesse tempo vivia-se nos cafés. Não se entrava apenas para comer um dos célebres bifes ou beber uma bica. Eram locais para passar grande parte do dia — e da noite, por entre uma ida ao cinema. Neles habitavam escritores, poetas, cineastas, críticos, jornalistas, estudantes, pensadores e aspirantes a qualquer uma destas coisas. Falava-se de política, criticava-se o regime, discutiam-se as notícias que chegavam do que se via, ouvia e lia “lá fora”.
O café era de tal forma uma segunda (ou, em alguns casos, primeira) casa que era habitual os clientes receberem telefonemas lá. O telefone tocava, um empregado atendia e perguntava para a sala: “O sr. X está? Chamam-no ao telefone.” O embaixador Francisco Seixas da Costa recorda num texto o dia em que no Monte Carlo alguém brincou e, ligando da cabine telefónica do próprio café, pediu para falar com o general Humberto Delgado. O empregado que atendeu era jovem e não sabia de quem se tratava, pelo que perguntou se o general estava na sala, recebendo de volta um coro de gargalhadas. Mas os telefonemas podiam também ser usados quando alguém queria tornar-se notado e pedia para lhe telefonarem para o café, garantindo que o seu nome seria gritado em alto e bom som.
Um texto do crítico de cinema Eurico de Barros, citado por Margarida Acciaiuoli, descreve a vida no Monte Carlo: “Chegava-se de manhã, comprava-se a imprensa, tomava-se o pequeno-almoço, lia-se um livro, via-se quem estava ou passava.” E, entre um almoço no restaurante, mais leituras à tarde, “cavaqueira com quem tivesse chegado entretanto”, jantar, cinema e “serão no café até às duas da matina, hora de fecho”, passava-se o dia."

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Da gratidão



Ricardo Mealha percebeu os quiosques quando eles ainda não passavam de uma ideia - e apaixonou-se por ela. O designer gráfico e director artístico esteve desde o primeiro momento ao lado de Catarina Portas e João Regal para criar a nossa imagem, com um misto de sofisticação e leveza de que só ele era capaz. Do primeiro logotipo à última carta de refrescos, trabalhar com ele foi sempre uma grande alegria. E por isso lhe estaremos sempre gratos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

A Cadeira Portuguesa

Não é de espantar que suceda mas de muito ver uma coisa, às tantas deixamos de olhar para ela. Mesmo que a usemos para nos sentar todos os dias, como nas esplanadas dos Quiosques de Refresco. Mas está na hora de levantarmos o rabo e pormos os olhos na Cadeira Portuguesa (também conhecida por Cadeira Gonçalo em homenagem ao criador que se assinava ainda Rodrigues dos Santos), como propõe a exposição que inaugura amanhã na Casa de Santa Maria em Cascais. Para ver até 31 de Janeiro, cadeiras metamorfoseadas por criativos nacionais que prestam a devida "Homenagem à Cadeira Portuguesa".
"As primeiras cadeiras terão surgido em Lisboa nos anos 30 e 40 do século XX. Influenciada provavelmente pela escola alemã Bauhaus, mas também pelas cadeiras de tubo de aço curvado de alguns dos pioneiros do design, como Marcel Breuer, Mies van der Rohe e Mart Stam editadas pela Thonet, a fábrica Adico, uma das maiores empresas de mobiliário metálico europeu, desde os anos 30 até aos dias de hoje, produz a cadeira. Como exemplo, temos as capas dos catálogos desenvolvidas por pintores de renome da época.
Com 95 anos de existência, exporta a Cadeira Portuguesa para países tão longínquos como os do norte da Europa, Estados Unidos e Austrália, entre outros. A Cadeira Portuguesa é parte de uma vasta coleção de clássicos que fizeram história na Adico ao longo dos anos e nunca perderam a dinâmica dos novos tempos, pois souberam acompanhar a evolução do mercado e estar na moda."
Texto de apresentação da Exposição de Homenagem à Cadeira Portuguesa na Casa de Santa Maria em Cascais. http://www.cm-cascais.pt/…/exposicao-de-homenagem-cadeira-p…
Fotografia da Adico tirada no MUDE para Cadeira Gonçalo

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Quando a arte antiga sai do armário, perdão, do museu...

Das janelas verdes para o Chiado, o Bairro Alto ou o Príncipe Real, há reproduções de qualidade a animar as paredes da cidade e os dias dos lisboetas. Por isso, não se espante de encontrar, ao virar da esquina ou à beira da caixa de multibanco, a cabeça de São João Baptista ou outras 30 obras-primas. Vai durar três meses e é o "Coming Out" do Museu Nacional de Arte Antiga.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Moda regada a refresco

Ontem, n' A Vida Portuguesa do Chiado, a moda foi bem regada a refresco de limão e tangerina, cortesia da Sabores Santa Clara. E a sua Vogue Fashion's Night Out, como foi?

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Os quiosques do Rossio

Da altura em que as mais distintas praças de Lisboa tinham cinco ou seis quiosques para provir às mais diversas necessidades e - quais bóias de salvação - servir, por exemplo, bebidas frescas aos passantes. Fonte: Lisboa de Antigamente.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

A aprendizagem dos prazeres... de Verão

"Os prazeres da mente e do corpo passam por encontrar coisas "deliciosas" para fazer nas tardes de Verão... visitar um Quiosque do Refresco e beber uma limonada bem gelada!"

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Orchata

“Quer V. Exa. um copo de orchata?”. E o desembargador: “Pois venha de lá a orchata. Vai de refresco”. Há coisas que nunca passam a de moda e a orchata, essa é intemporal. Que o diga Eça de Queirós, que lhe dedicou uma passagem no seu livro O Conde de Abranhos, no século XIX, e Catarina Portas, que desde 2009, altura em que abriu o primeiro Quiosque de Refresco, no Largo do camões, a tem à venda, juntamente com muitas outras bebidas apreciadas no tempo dos nossos bisavós. Originária de Valência, em espanha, à sua base de amêndoa acrescenta-se água, açúcar em ponto e gelo. Saem que nem pãezinhos quentes nas noites de Verão, juntamente com a limonada chic, o mazagran, o leite perfumado e a laranjada: os outros refrescos-estrela dos quiosques de Portas.

1,30€ Praça Luís de Camões, Príncipe Real, Praça das Flores, Praça de São Paulo e Sé."
Time Out Lisboa

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Naturalmente delicioso

Houve uma altura em que os fabricantes de Capilé não se coibiam de usar corantes e conservantes para fazer render a fórmula, cada vez mais artificial. E, quando chegámos ao mercado, algumas garrafas de Groselha até desaconselhavam o consumo livre às crianças. Não é para nos gabarmos, mas o nosso é inteiramente feito com ingredientes naturais, a começar pelas folhas de avenca, de onde é extraída a preciosa essência do seu sabor. Tão saudável como delicioso, e vai de Capilé!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

" O momento Marilyn de Lisboa"


© "O Pecado Mora ao Lado"
"A crise, paradoxalmente, trouxe futuro; trouxe sangue novo e novas ideias. A cidade vive hoje um momento de invulgar vigor. No momento de crise e algum pânico que o Brasil vive, talvez seja útil olhar para o caso de Lisboa. Antes do gravíssimo surto de depressão que ainda sufoca Portugal e uma boa parte dos países europeus, a capital portuguesa era uma cidade bonita e com um passado glorioso, mas voltada quase inteiramente para esse passado, como uma estrela de cinema em plena decadência. A cidade sofria de uma deficiência de futuro, e isso explicava a melancolia elegante, mas um pouco opressiva, que pesava no ar.
A crise, paradoxalmente, trouxe futuro; trouxe sangue novo e novas ideias. A cidade vive hoje um momento de invulgar vigor. Jovens criativos vêm recuperando áreas antes degradadas para lançarem projetos irreverentes e inovadores. A queda dos preços do imobiliário e nova legislação mais favorável permitiram que empresários sem grande poder econômico conseguissem alugar espaços para a criação de bares e lojas alternativas.

O Largo do Chiado voltou a ser, como no século XIX, o coração pulsante da cidade. Sento-me por quinze minutos a uma das mesas, n’A Brasileira, e logo aparecem amigos, conhecidos, simples leitores, para dois dedos de conversa. É quase como estar em casa, mas sem o tédio de estar em casa. Mesmo ao lado, no Camões, há um quiosque do tempo de Eça de Queirós, que vende refrescos típicos da Lisboa daquela época, como a orchata (à base de leite de amêndoa) e o mazagran (limonada com café). A empresária que deu nova vida aos antigos quiosques lisboetas é também a proprietária da loja preferida por nove em cada dez turistas brasileiros, A Vida Portuguesa, que comercializa produtos vintage tipicamente lusitanos.

Para este ambiente contemporâneo e cosmopolita contribui o fato de Lisboa ter sabido acolher gente proveniente de todos os territórios do antigo império colonial. O Presidente da Câmara, António Costa, é filho de um escritor moçambicano de origem indiana. As duas maiores fadistas portuguesas, Mariza e Ana Moura, são mulatas, uma moçambicana e a outra angolana. A banda com mais reconhecimento internacional, os Buraca Som Sistema, toca kuduru, e é constituída por portugueses e angolanos. Há cada vez mais músicos e artistas plásticos a trocar Paris ou Londres por Lisboa.

A minha filha, Vera, que completou há pouco onze anos, gosta do Chiado, porque numa das passadeiras há uma grade de metrô para a saída de ar quente. Ela adora colocar-se em cima da grade, com a cabeleira a esvoaçar. Um dia viu um homem a insuflar sacos de plástico e a lançá-los aos céus a partir dali, e desde essa altura passou a insistir comigo para que fizéssemos o mesmo. No último domingo acordei-a de madrugada, muito cedo, e fomos para o Chiado. A cidade estava quase deserta. Havia três rapazes sentados no Largo de Camões, junto à estátua do poeta, como náufragos da noite. Um deles dormia, com a cabeça pousada nos joelhos. Os outros dois olhavam para nós, atordoados, enquanto a primeira luz da manhã inaugurava as calçadas. Trazíamos cinco sacos de diferentes cores. Três deles subiram muito alto. Dançavam no azul vibrante do céu, enquanto nós corríamos, ao longo das ruas tortas, para os recuperar. Vera disse-me, já em casa, que aquele fora um dos dias mais divertidos de toda a sua vida; da minha também.

Por vezes sentamo-nos os dois n’A Brasileira, voltados para a estátua de Camões, a assistir ao momento Marilyn das jovens turistas, vestidas com saias leves, apropriadas a este verão de calor intenso, as quais, inadvertidamente (ou não), com superior elegância (ou nem tanto), cruzam a grade. Há moças que vão de propósito ao Chiado para caminharem sobre a saída de ar quente, e se fazerem fotografar, segurando a saia, com um sorriso falsamente surpreendido.

Os melhores momentos das nossas vidas são quase sempre simples. A felicidade raramente chega de Ferrari. Pode chegar, sim, através de uma grade de metrô para a saída de ar quente.

Afinal de contas, Lisboa está, também ela, a viver o seu Momento Marilyn. Avança, ousada, provocadora, ainda, e sempre, menina e moça, mostrando o que tem de melhor, e o melhor que tem é a mistura entre a tradição e uma modernidade criativa e exuberante. A agenda cultural compete hoje com a de Paris, Berlim ou Barcelona, sobretudo no que respeita a música. As noites são uma festa. As ruas fervilham de gente.

“Lisboa é a nova Berlim” — diz-se, e é verdade, com a vantagem enorme de ser uma Berlim quase tropical."
no Globo

© Fabio Seixo | Agência O Globo

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Parabéns ao santo!

O nosso querido padroeiro faz anos amanhã e o museu ao lado do quiosque da Sé está de portas abertas para o celebrar. A entrada é gratuita, entre as 10h00 e as 18h00. E depois venha descansar as pernas e matar a sede neste quiosque sempre ao seu dispor... Bom fim-de-semana!
Museu de Santo António Lisboa
Fotografia de Ana Luísa Alvim para a CML

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Small plates

Nuno Mendes, o chef português que se vai afirmando em Inglaterra e está a recuperar os sabores da sua infância na londrina Taberna do Mercado, passa a ter uma coluna mensal no The Guardian em Setembro. Já vai deixando o mundo de água na boca com o picadito algarvio e com os peixinhos da horta, faz questão de usar, por exemplo, anchovas dos Açores e nós gostamos muito disto.
“The food in Taberna do Mercado is different; it seems simple, but it’s not. It is poetic, complicated, nostalgic – he talks about creating dishes from “blurred memories”. “We, whether we like it or not, become ambassadors for our country … There are so many things being lost, little by little; there is lots of unemployment in Portugal, all these artisans losing their jobs. If you don’t act quickly on these things, it will be a sterile environment to go back to.” He pauses, looking a bit embarrassed. “I’m not even that patriotic.” (...)

Portugal is the great untold story of food, eclipsed by Spain and undervalued for its global impact (Goan food has a huge amount of common etymology). Its curiosities are relatively unknown; its custard tarts the main calling card. There are the gentler, sweeter cured hams from chestnut-reared pigs (“How can they call Iberian ham world-beating?”); croquettes of cuttlefish; alheira, king of the Portuguese sausage, made from game (“Taste that sourness; that’s fermentation, there’s no vinegar in there”); pink marlin; dried moray eel, a sea crop spreading from the Algarve to the Azores; tinned fish; langoustines; prawns; goose barnacles, crazy little creatures that you tug the skin off like a leg warmer; botollo sausage, made from the spine of a cow, which gave us the word “botulism”. At Taberna do Mercado, a lot of that is recreated, along with stews, mint hiding where you don’t expect it, cockle broth underneath runner bean fritters, “blurred memories from the way I ate in my childhood”. It is spectacular, but the emphasis is not on spectacle. “I want it to be a little portal into Portugal,” says Mendes.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

"O sabor da nostalgia"

A revista culinária suíça Saisonküche dedicou nove páginas ao projecto que “começou uma tendência em Lisboa”, trazendo de volta os quiosques, “os refrescos quase esquecidos” e tantas “iguarias tradicionais”. Quis saber a receita do pastel de nata ou do de massa tenra, deliciou-se com a orchata, a ginjinha e as histórias dos quiosqueiros. Espantou-se ao ver como Mariana (do quiosque da “pitoresca Praça de São Paulo”) reconhece a clientela e se antecipa a tirar o café para aquela senhora de mini-saia, que passa todos os dias à mesma hora (“até dava para acertar o relógio por ela”). Gostou de saber que o xarope de limão para a limonada “é elaborado exclusivamente a partir de ingredientes naturais e com frutos maduros, o que lhe dá o velho sabor caseiro”. Afinal, “pesquisámos bibliotecas e arquivos, à procura das receitas originais", explica Catarina Portas.
“Todos os dias, uma bonita Ape de três rodas gira incansavelmente entre a cozinha e os quiosques, que abastece constantemente de produtos frescos. "Finalmente, há em Lisboa estes lugares onde se pode fazer uma refeição rápida por pouco dinheiro", disse Rosa, uma estudante de medicina que passa quase todos os dias no quiosque roxo na Praça das Flores, "aqui não há junk food, é tudo bom."
“Comprámos no ano passado o vermelho centenário à família proprietária, que entrou em contacto connosco, porque se queria certificar de que o quiosque ficava em boas mãos ", explica Catarina Portas. O nome da família, Castanheira, continua inscrito em letras grandes na fachada, e com quase 80 anos de idade, a ex-proprietária volta regularmente para um copo de ginginha. "O quiosque amarelo foi encontrado num armazém desmontado em peças. Foi restaurado e agora está no bairro de Alfama, logo abaixo da Sé catedral. "Nunca tinha havido um quiosque ali antes” admite Catarina "mas não se encaixa bem em frente da catedral?” De facto, já há quem acredite que ele sempre ali esteve.”

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Saisonküche

Por um dia, Catarina Portas serviu cafés - e de tudo um pouco - no Quiosque de Refresco de São Paulo, para a revista de culinária suíça Saisonküche. Oportunidade para falar daquilo que a nossa gente mais gosta de ter à mesa e acabar a dar receitas de iguarias que preparamos todos os dias para a nossa querida clientela. A jornalista Patricia Engelhorn ainda quis saber o que Catarina compra quando vai ao Mercado da Ribeira, acabou a descobrir peixes que nunca tinha visto antes na banca da Rosamar, e (só cá entre nós) nesse dia, na residência Portas, houve peixe com arroz de grelos para o jantar. Pedro Guimarães fotografou tudo, para a reportagem sobre "o sabor da nostalgia" lisboeta.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Outros tempos, a mesma esquina

Era assim a Praça de São Paulo antes de se ter lá instalado o belo quiosque que agora é um dos nossos:
"Segundo o olisipógrafo Norberto de Araújo, o sítio de São Paulo «Foi de seu princípio ribeirinho, sítio mercadejador, piedoso e turbulento. É coevo do Cata-que-farás e dos Remolares, vizinho actual da Ribeira Nova. [...] Remonta ao quinhentismo, extra-muros. Em 1550 não contava como freguesia; existia como formigueiro de mareantes. [...]
«Peço-te, antes de encerrarmos êste passo de jornada, que atentes bem na fisionomia dos prédios do lado Norte da Rua de S. Paulo, na ala paralela à linha do eléctrico. Têm ainda qualquer cousa de pitoresco e de ingénuo, integrada na fisionomia pura pombalina desta área; são relíquias modestas do primeiro período da reedificação da Rua de S. Paulo, cuja artéria, como aliás a Praça, não correspondem à topografia da primeira metade do século XVIII. E já agora, contempla o semblante das lojas dos adelos, em série, como em «rua direita» da provincia. Aspecto único em Lisboa. Pois bem curioso é êste sítio de S. Paulo - lisboetazinho puro.» (Norberto de Araújo, Peregrinações em Lisboa, vol. XIII, pp. 59-62)

Data(s): [séc. XIX] Fotografia: não identificado in AML."
Fonte: Lisboa de Antigamente

segunda-feira, 27 de julho de 2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Desde 2009 a ditar tendências

Que o diga a actriz Joana Seixas, na nossa esplanada da Praça de São Paulo, com os óculos da moda:

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Silêncio no largo

Até domingo, em torno do quiosque do Largo de São Paulo, faz-se silêncio para melhor se ouvir a palavra. Da nossa parte, podem sempre contar com os mais refrescantes líquidos para matar a sede das línguas cansadas.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

Santo António volta às Flores

O doce cheirinho dos pimentos assados já enche a cozinha, o escritório e o armazém dos quiosqueiros, à hora a que vos escrevemos, com o avançar dos preparativos para o festejo sant'antonino que volta a unir a Peixaria Centenária e o Quiosque de Refresco. Na Praça das Flores, a partir das 18h00 de hoje mesmo. Em 2014 foi assim, este ano venha fazê-lo connosco